8 de outubro de 2010

Temperatura de serviço de um vinho

Como conservar uma garrafa de vinho até a hora de ser consumida, a escolha certa do copo, a utilização ou não de decantadores , tudo isto, valoriza a bebida ajudando a extrair de um bom vinho algumas de suas virtudes; no entanto, dentre todos os rituais utilizados pelos apreciadores, nada faz tanta diferença para maximizar qualidades ou esconder defeitos do que a temperatura que o vinho é servido.
A razão para tal fato tem explicação em aspectos químicos. O nosso olfato, que junto com o paladar é um importante sentido nos enófilos e gourmets, é extremamente suscetível aos vapores liberados pelos alimentos, vapores estes, que só são liberados de maneira plena na temperatura ideal. Os vinhos tintos, por possuírem peso molecular alto, necessitam de temperaturas mais altas para desprender seus aromas e, por conseguinte, ajudar a atiçar as nossas células gustativas. Já os brancos, os espumantes e os vinhos doces de sobremesa, possuem peso molecular mais baixo e por isso liberam seus aromas na temperatura mais baixa, além do fato de por serem mais ácidos e possuírem muito menos tanino que os tintos, tem o seu sabor valorizado, quando servidos nas temperaturas mais altas.

Como é muito importante estarmos sempre atentos a temperatura do vinho, um termômetro e um balde de gelo com bastante água, são ambos, instrumentos simples para se adequar o vinho ao seu ideal de consumo. Lembro ainda que hoje em dia grande parte dos produtores trazem escrito nas suas garrafas a temperatura de degustação, facilitando muito esta tarefa.
 
OBS: Dentro da faixa indicativa  de temperatura, ainda é bom lembrar :
Quanto mais qualidade tiver o vinho, (Reserva, Premium, Gran Reservas, safras  destacadas, etc.) mais o vinho pode e deve se aproximar da temperatura superior  da sua faixa.

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