8 de outubro de 2010

O café expresso e seus segredos

O café expresso tem por características principal o fato de ser desenvolvido para proporcionar uma harmonia entre sabores e aromas, resultando em uma bebida intensa e saborosa. Como já havíamos dito, ele pode ser preparado tanto em máquinas de café expresso caseiras quanto em ambientes destinados unicamente para esse fim. O importante nos dois casos é se certificar da utilização de grãos frescos e moídos, que devem ser comprimidos corretamente no manetone (alavanca que se conecta a máquina de café e que permite que a água passe sob pressão através dele).

O ponto de torra e a moagem do café são cruciais e influenciam sobremaneira o seu sabor. Cafés com torra clara são bem ácidos, possuem sabor suave, um amargor diminuto e aroma leve. Já a torra escura nos indica um café bem menos ácido, escuro, com sabor amargo no fim e muito pouco suave. Em relação a moagem, o ideal para um bom café expresso é que ela se situe entre a média e a grossa, pois assim o pó consegue ser lavado por igual através da pressão da água que passa.

As máquinas devem permitir a operação com a caldeira (equipamento interno presente em toda máquina de café expresso, responsável pelo aquecimento da água) funcionando entre as temperaturas de 90º C E 95ºC e com pressão aproximada de 9 atm .

As características principais do grão são extraídas com 25 segundos de lavagem, portanto esse é o tempo máximo de preparo de um café expresso. Após isso, a água começa a retirar do pó sabores menos nobres, o que leva a uma perda de qualidade da bebida.

Depois de servido, o café deve estar coberto por uma camada de creme em tons parecidos com avelã, de espessura de 2 mm. O creme espesso e duradouro é o sinal mais importante de que o expresso foi bem preparado. Caso não haja formação de creme, possivelmente a moagem está grossa demais, o tempo de extração do café foi curto ou o café não foi bem comprimido

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