5 de maio de 2011

Segmentação


A demanda dos hotéis do Rio de Janeiro é composta, em geral, pelos segmentos de negócios, lazer e convenções.
O segmento de negócios é predominante, tanto em termos de demanda quanto de receita, já que é o menos sensível a preços. Há uma tendência de crescimento desse segmento na Barra da Tijuca devido a implantação de diversas empresas nesta região, decorrente da maior disponibilidade de edifícios comerciais modernos. Além disso, as novas descobertas de poços de petróleo no litoral do Estado devem estimular sensivelmente a demanda de negócios nas zonas sul e central.
O segmento de lazer é o segundo mais atendido nos hotéis, embora seja o mais sensível a preços. Por esse motivo, sua importância relativa em termos de receita é menor que em outros segmentos.
Por muitos anos, o único centro de convenções de porte era o Riocentro, localizado na Barra da Tijuca, distante dos principais hotéis, das atrações de lazer e dos aeroportos. Além disso, a maioria dos hotéis não dispunha de ampla área de eventos por serem verticais e implantados em terrenos de tamanho reduzido.
Como resultado, hotéis com boas áreas de convenções conseguiam negociar diárias elevadas com grupos. Nos últimos anos, surgiram dois grandes centros de convenções: o do hotel Windsor, na Barra da Tijuca, e o Centro de Convenções Rio Cidade Nova, na região central da cidade. Isso deve ampliar a realização de eventos, embora possa afetar negativamente as diárias.
A oferta do Rio de Janeiro é bastante diversificada em termos de padrão de qualidade e sofisticação. Para apresentar como esta se distribui entre as diversas categorias, os hotéis existentes foram classificados de acordo com sua diária média estimada:
• TOP – acima de R$ 360;
• UPS (upscale) – de R$ 271 a R$ 360;
• MID (midscale) – de R$ 141 a R$ 270;
• ECO (economy) – de R$ 90 a R$ 140;
• BUD (budget) – abaixo de R$ 90.

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