22 de abril de 2011

Soluções para hospedagem no Rio

O presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman anunciou que o Rio de Janeiro terá 34 mil quartos de hotel em 2016. O dossiê da candidatura carioca havia garantido 48 mil, contando, além dos hotéis, apart-hotéis, vilas olímpicas e até cabines de navios de cruzeiros.

A cidade hoje conta com 24.558 quartos. Para chegar a 34 mil, a Prefeitura lançou, em novembro do ano passado, um pacote incentivos fiscais. As medidas incluem a remissão de dívidas de IPTU e isenção deste imposto durante as obras, a redução do ISS e a isenção do ITBI, a taxa paga em operações de compra e venda de imóveis destinados à atividade hoteleira. Desde o anúncio do pacote, foi confirmada a construção de cinco novos hotéis que totalizam 1078 novos quartos.

Alguns desses projetos contam com o apoio do BNDES, que, através do Pro Copa Turismo, financia obras no setor com créditos de R$ 3 a 10 milhões. O programa conta com uma carteira de R$ 297,2 milhões, dos quais R$ 178,5 milhões já foram aprovados. Os recursos vão sendo liberados de acordo com o andamento das obras. Os juros praticados estão bem abaixo no mercado: de 6,9 a 8,8% ao ano, com prazos que podem chegar até 18 anos.

Os projetos aprovados e contratados até agora são a reforma do tradicional Hotel Glória (R$ 146,5 milhões) e a construção de duas unidades do Hotel Íbis, da rede Accor, em Botafogo (R$ 20,3 milhões) e em Copacabana (R$ 11,6 milhões). Os outros R$ 118,7 milhões da carteira do programa referem-se a pedidos ainda em análise.

Não podemos pensar unicamente na hotelaria convencional, devem ser incentivados outros tipos de hospedagem além das cabines dos navios. Alguém já pensou em criar no Rio um trem hotel (estou imaginando um trem hotel que conte com infraestutura de primeiro mundo nas estações). E as comunidades pacificadas, poderia ser uma fonte de renda para os moradores que tivessem uma infraestrutura de cama e café (desde que haja investimento em treinamento para esse tipo de empreendimento). Ou que acham se aproveitássemos as obras do Maracaná para construir um hotel no topo do estádio com visão 360º do estádio desde todos os apartamentos.

Existem muitas possibilidades, mas, apesar da beleza natural do nosso pais, muitos investidores ficam com "medo" de investir em um lugar no qual surgem todos os dia notícias de violência.


Há uma preocupação por parte dos empresários, os quais fazem a seguinte pergunta: "e depois?" O que se traduz em uma dúvida sobre o que acontecerá após a realização dos grandes eventos esportivos. Conseguiremos manter a ocupação alta? Serão mantidos os investimentos em saúde, segurança?

Estamos torcendo para que tudo de certo...

Polémica eleição do melhor restaurante do mundo



A publicação da lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, pela revista británica "Restaurant", deixou uma polémica sobre os métodos utilizados para a eleição dos mesmos.

Esta revista cultiva uma divisão de opiniões entre os que estão a favor e os que estão contra a seleção. Alguns especialistas dizem que não é "transparente nem independente", como Martín Berasategui, cozinheiro com três estrelas Michelin, no posto 29 da lista. Arzak, com as mesmas estrelas e oitavo, defende o prestigio da lista e entende que protestam "os que não se encontram no topo".
Berasategui não é o único. O crítico Carlos Maribona diz que a lista é feita para "amiguinhos".

Também é comentado a não comprovação de que "juízes", que fazem parte da eleição, não foram ou não estiveram em alguns restaurantes da lista. Eles não apresentam comprovantes como passagens aéreas, cupões fiscais das despesas efetuadas, etc. E na minha opinião você não pode ou não deve opinar de algo que você não experimentou ou vivenciou.

Hoje em dia, com ajuda da globalização e com a facilidade do acesso a informação, existem restaurantes e chefs que deveriam estar inclusos na lista, mas são eleitos somente 50 em todo o mundo. Dentro dos 50 são, normalmente, aqueles que tem um acesso fácil aos meios de comunicação, boa divulgação (seja através de boca a boca ou mídia paga) e que se destacam por diversos fatores.

Para ser um restaurante reconhecido devem ser vistos aspectos importantes como boa comida, criatividade, localização, limpeza, atendimento, etc não obedecendo necessariamente esta ordem. Mas não são necessariamente os critérios utilizados na criação da lista.

O ranking é confeccionado pela revista Restaurant Magazine. A lista é criada a partir do “The World’s 50 Best Restaurants Academy”, um influente grupo de mais de 800 líderes internacionais da restauração. A Academia se compõe de 27 regiões diferentes de todo o mundo. Cada região tem sua própria equipe, com 31 membros, com  um presidente como lider da equipe, que está formada por críticos gastronómicos, cozinheiros e donos de restaurantes muito respeitados, e cada um deles conta com sete votos. Dos sete votos, pelo menos três devem ir  para restaurantes de fóra da sua região. São pelo menos 10 participantes de cada região que mudam a cada ano.
Os resultados são publicados, online, na mesma hora em que são anunciados os cozinheiros reunidos na celebração anual que acontece em abril.

As principais regras de votação são as siguintes:
  • A votação é estritamente confidencial, antes do anuncio dos premios.
  • Os membros do grupo podem votar um máximo de 4 restaurantes na sua região.
  • Pelo menos três votos devem ser para restaurantes localizados fóra da sua região.
  • Quem vota deve ter comido nos restaurantes designados nos últimos 18 meses.
  • Ao júri não é  permitido votar nos restaurantes que possúem ou haja algúm tipo de interesse.
  • As nominações devem ser feitas para o restaurante, e não para o restaurador ou chef.
  • Os membros do grupo apresentan suas sete opções em ordem de preferência (esta informação é utilizada para decidir as posições em caso de empate)
Fóra isso não existem mais normas.

Para finalizar este artigo quero dizer que ésta é a minha opinião, não aprovo nem desaprovo a lista e deixo em aberto esta discusão.